27 de dezembro de 2012

2013 cheio de ficção

    Sabe um coisa que eu gosto? Filmes de ficção científica. Aqueles bem doidos que misturam planetas e galáxias diferentes, viagens no tempo, tecnologia absurda, outras dimensões, fim do mundo... e de preferência com seres extraterrestres e sobrenaturais (não fantasmas, que fique claro). Pra quem também gosta, se preparem. 2013 vai ser absurdo! ♥

Oblivion - Estrelado por ninguém menos que Tom Cruise, o filme acontece em um Terra destruída por uma guerra entre humanos e alienígenas. Nosso planeta foi evacuado, e Jack (Tom Cruise) faz parte de uma equipe de reparação terrestre. Mas ele descobre que eles não são os únicos humanos na Terra, o que põe em dúvida tudo o que Jack conhece.



Pacific Him - Sempre achamos que poderíamos ser atacados por seres vindos do céu. Mas os seres desse filme vem do fundo do mar, a partir de uma fenda entre dimensões, e eles são monstruosamente gigantescos. Para combatê-los, criamos os Jeagers, robôs imensos controlados por dois pilotos que ficam conectados por uma ponte neural.


After Earth - Os humanos não habitam a Terra há 1000 anos por conta de um cataclismo, e estão todos refugiados no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. Depois de uma missão, o general Cypher Raige (Will Smith!) retorna à sua família, mas uma chuva de meteoros atinge sua nave fazendo com que ele e seu filho (Jaden Smith!) caiam na Terra, um planeta completamente diferente do que conhecemos.



E o que mais me entusiasmou, World War Z, deixo sem sinopse. Me arrepio só de ver trailer. Só digo uma coisa: Zumbis + Brad Pitt! ♥


     Aguardo louca e ansiosamente.

23 de dezembro de 2012

Ilustração - Mariana Massarani


     Com certeza você já viu algum desenho da Mariana por aí. A carioca já ilustrou mais de cem livros infantis, além de já ter escrito nove. Mas suas ilustrações estão sempre por ali e por aqui. Seu trabalho é extremamente característico: traço simples e quase infantil, colorido e engraçadinho. Ela já ganhous vários prêmios, inclusive o Jabuti de Literatura em 1997 e em 2003 em ilustações de livros infantis e juvenis. Ela é uma grande inspiração, porque conheço seus desenhos desde pequena :)



 


Ela matém um blog bem atualizado com suas últimas artes, e você pode acessar o Flickr para ver mais ilustrações. Joga no Google que também aparece muita coisa legal :)

Lembranças: Meu conto de Natal II


     Lá pros meus 8 ou 9 anos, lembro de um Natal que passamos em Campinas, na casa da minha tia, irmã do meu pai. Acho que foi a primeira vez que passei o Natal com mais do que meu pai, minha mãe, meu irmão e minha vó. Meus primos, um pouco mais velhos, também estariam lá, além dos meus tios.
     Minha ansiedade era enorme! A casa da minha tia estava toda enfeitada, cada canto, cada detalhe, tudo vermelho e verde, e com luzinhas pra todos os lados. À noite nos juntamos à mesa para a ceia. Muita comida gostosa (minha tia é excelente cozinheira!), e sobremesas melhores ainda (sou formiga). Eu usava um vestido florido especial para ocasiões especiais. Terminamos a ceia e fomos todos sentar na sala, não lembro exatamente por que.
     De repente, escutamos um sininho lá fora! Meu Deus que emoção! Era Papai Noel! Era Papai Noel! Saí correndo feito louca pro jardim, procurando pelo goridnho de vermelho. Minha prima saiu comigo, segurando minha mão, toda animada também. E o sininho continuava. Olhava para cima, como que procurando pelo trenó. Então uma coisa linda aconteceu: uma estrela cadente cruzou o céu, lentamente, linda de morrer. Acho que eu pensei que fosse Papai Noel em seu trenó. Voltei pra dentro toda realizada, e quando olhei pra debaixo da árvore, ela estava lotada de presentes! Corri e procurei os que tinham meu nome. Ganhei duas bonecas e um telefone de brinquedo. Brinquei com eles até não aguentar mais de tanto sono.
   Enfim, essa história não é sobre ceia, brinquedos ou Papai Noel. É sobre a inocência e a felicidade, a magia e o amor. Feliz Natal!

18 de dezembro de 2012

Fim do mundo

     Ah, gente, inevitável comentar. Vocês não tem medinho? Eu tenho. Mas não é medo do céu cair, do mundo explodir, do mar invadir a terra e todas essas catástrofes cinematográficas. É medo das pessoas!
     Há quantos fins do mundo nós já sobrevivemos? E vocês lembram das loucuras que as pessoas faziam por conta dessas datas? Suicídios coletivos, estocagem de toneladas de comida, abrigos subterrâneos com quilômetros de profundidade... A que ponto a gente chega por medo de algo que nem sabemos se realmente vai acontecer? E que especialista afirmam que não vai acontecer?

Cena do filme "Melancolia"
     Tenho medo da reação das pessoas à esse fim do mundo que, ao meu ver, é o mais divulgado até hoje. A internet tem grande parte nisso. Não que não houvesse internet em outros fins do mundo, mas este é o primeiro fim do mundo etremamente viralizado. Todo mundo sabe que o mundo acaba sexta feira. Minha vó sabe. O mendigo sabe. Minhas cachorras sabem. E é por essa dimensão que as coisas tomaram que acho que as pessoas tem mais propensão a acredita, e por isso têm mais medo, e por consequeência, reações mais bizarras. Apesar de ter muita gente que também acha bobagem (oi!). 
     O que você vai fazer no fim do mundo? Porque eu vou pra casa, porque é meu primeiro dia de férias :)

5 de dezembro de 2012

Sorrisos escondidos


     Na história do Peter Pan, a mãe de Wendy, a Sra. Darling, tinha um beijo guardado no canto da boca.
A sra. Darling era uma mulher encantadora, tinha uma mente romântica e uma boca muito doce e debochada. Sua mente romântica era como aquelas caixinhas, uma dentro da outra, que vêm do desconcertante Oriente: por mais que encontremos caixinhas, sempre vai haver mais uma. E sua boca doce e debochada possuía um beijo que Wendy nunca conseguia pegar, embora lá estivesse ele, perfeitamente conspícuo no canto direito. 
     A primeira vez que li Peter Pan precisei passar os olhos uma porção de vezes por esse mesmo parágrafo tentando entender o que seria o tal do beijo escondido. Pois bem, hoje eu entendi. Encotrei não um beijo, mais um sorriso escondido.
     Caminhando pela rua em torno de 7h da manhã, escutando os passarinhos piarem mil vezes seus bom-dias, todos os dias indo para a aula, encontro quase sempre as mesmas pessoas. A senhora corpulenta com seu cachorrinho minúsculo e ofegante, o rapaz que nunca usa outra cor se não o preto, os pedreiros sem vergonhas das obras pelo caminho, o dono da padaria da esquina. Hoje encontrei uma senhorinha oriental, pequenininha como só os orientais conseguem ser, com o cabelo manchado de branco e cinza, o corpo meio curvado com o peso do tempo. Quando nossos olhares se encontraram, nos encaramos por meros milésimos de segundos, mas foram eles que a deram confiança para que deixasse seu sorriso escondido se mostrar para mim. Seguido de um fofíssimo bom dia.
     Passei a pensar que todo mundo guarda um sorriso, e que não custa nada mostrá-lo de vez em quando para alguém. Desesconda seu sorriso! :)
     
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